
Abrasp – Sigla da Associação Brasileira de Surf Profissional, criada em 11 de novembro de 1986. É a entidade máxima do surf profissional no país, sendo a responsável pela realização das competições nacionais e internacionais em território brasileiro. O surfista Ricardo Bocão foi seu primeiro presidente.
Air brush – Pintura e desenhos que são feitos em uma prancha durante sua fabricação. Eles podem ser padronizados ou personalizados e normalmente feitos com aerógrafo.
Alisar – Quando o mar acalma, alisa, deixa de ficar mexido. Também quando uma pessoa, ao surfar, não realiza manobras fortes, não radicaliza. Ex: “Ontem na Joaca o Pablo alisou”.
Altas – Coisas grandes, boas. Ex: “Rolaram altas ondas e altas gatas”.
Alternates – Surfistas reservas que podem participar de determinadas competições diante da falta de algum outro inscrito.
Amarelar – ter medo, fugir da parada. O mesmo que peidar ou pipocar.
Antiderrapante – Borracha aderente que é colada na prancha para ajudar a fixação dos pés do surfista. O mesmo que astrodeck.
Arrebentação – É a distância que vai da praia até onde quebram as ondas. O mesmo que inside ou zona de impacto.
ASP – Sigla da Association of Surfing Professional, órgão máximo que dirige o surf profissional a nível mundial organizando os dois maiores campeonatos, o WCT e o WQS.
Back side – É como se denomina a posição do surfista que surfa de costas para a parede da onda. É o contrário do front side.
Bancada – Fundo do local onde quebram as ondas. Existem bancadas de coral – os reef breaks, de areia – beach breaks, e de pedra – point breack.
Banco de areia – Formação de areia que faz a onda quebrar.
Base – Maneira como o surfista se posiciona na prancha, se usa o pé esquerdo ou direito como apoio, se consegue se colocar bem. Também a parte mais baixa da onda, sua base, local da onda onde o surfista realiza a cavada para ganhar velocidade e poder realizar outras manobras.
Air brush – Pintura e desenhos que são feitos em uma prancha durante sua fabricação. Eles podem ser padronizados ou personalizados e normalmente feitos com aerógrafo.
Alisar – Quando o mar acalma, alisa, deixa de ficar mexido. Também quando uma pessoa, ao surfar, não realiza manobras fortes, não radicaliza. Ex: “Ontem na Joaca o Pablo alisou”.
Altas – Coisas grandes, boas. Ex: “Rolaram altas ondas e altas gatas”.
Alternates – Surfistas reservas que podem participar de determinadas competições diante da falta de algum outro inscrito.
Amarelar – ter medo, fugir da parada. O mesmo que peidar ou pipocar.
Antiderrapante – Borracha aderente que é colada na prancha para ajudar a fixação dos pés do surfista. O mesmo que astrodeck.
Arrebentação – É a distância que vai da praia até onde quebram as ondas. O mesmo que inside ou zona de impacto.
ASP – Sigla da Association of Surfing Professional, órgão máximo que dirige o surf profissional a nível mundial organizando os dois maiores campeonatos, o WCT e o WQS.
Back side – É como se denomina a posição do surfista que surfa de costas para a parede da onda. É o contrário do front side.
Bancada – Fundo do local onde quebram as ondas. Existem bancadas de coral – os reef breaks, de areia – beach breaks, e de pedra – point breack.
Banco de areia – Formação de areia que faz a onda quebrar.
Base – Maneira como o surfista se posiciona na prancha, se usa o pé esquerdo ou direito como apoio, se consegue se colocar bem. Também a parte mais baixa da onda, sua base, local da onda onde o surfista realiza a cavada para ganhar velocidade e poder realizar outras manobras.
Batida – Manobra onde o surfista, depois de realizar uma cavada na base da onda, sobe sua parede e bate com a parte de baixo de sua prancha contra a crista (lip), retornando em seguida ao seu percurso. Esta manobra tanto pode ser realizada no lip como na junção das espumas numa onda que quebra para os dois lados. O mesmo que pedrada, paulada, off the wall, off the lip, snap e tijolada.
Beach boys – Como eram conhecidos os surfistas e salva-vidas havaianos que orientavam e ensinavam surf aos turistas que freqüentavam os luxuosos hotéis do Hawaii no começo do século passado. Eles são os responsáveis pela ressurreição do surf naquela época. Entre eles, figuras lendárias como Duke Kahanamoku e Rabbit Kekai. Também nome de lendária banda californiana, criada em 1961 por Brian Wilson, e considerada uma das precursoras da música surf. Os Beach Boys surgiram no mesmo ano e mês que os Beatles, chegando em toda sua trajetória a gravar 32 discos. O primeiro álbum lançado foi “Surfin Safari” e a banda foi responsável por grandes sucessos como “Califórnia Girls” e Surfin USA”. Seus integrantes, Brian Wilson, Mike Love, Carl Wilson, Al Jardine e Bruce Jones se apresentaram juntos pela última vez no dia 21 de junho de 1980, no Knebworth Park, em Hertfordshire, Inglaterra. Em 2003, com outra formação, lançaram o DVD “Good Timin”.
Bico – É a parte da frente de uma prancha de surf. Nas pranchas convencionais, é a parte que tem menor contato com a água e, portanto, tem menor diferenças significativas ou mesmo utilidade, Já no caso com maior área agrega sustentação, facilita a entrada nas ondas e produz maior estabilidade. No entanto prejudica a manobrabilidade. Uma prancha com área menor no bico perde sustentação, mas ganha sensibilidade.
Biqueira – Proteção colocada no bico da prancha para amortecer eventuais batidas em surfistas ou banhistas. O mesno que needle nose.
Biquilha – Prancha de duas quilhas. Elas proporcionam mais mobilidade que a monoquilha, mas menor controle e precisão, sendo mais úteis em ondas pequenas. O mesmo que Twin fin.
Bloco – Bloco de poliuretano, isopor ou outro material, utilizado para a fabricação das pranchas de Surf. É considerado a “ alma bruta” de uma prancha. O mesmo que blanks.
Boa formação – Ondas bem formadas e com condições para a prática de um bom Surf.
Borda – São as partes laterais das pranchas que cortam a água e controlam as viradas e a saída de água.
Bottom – Parte debaixo da prancha, que tem o maior contato com a água e onde ficam as quilhas. O mesmo que fundo.
Cair – Surfar entrar na água.
Caldo – Cair da prancha e rodar junto com a onda embaixo d’água.
Canal – São buracos ou correntes por onde a água empurrada pelas ondulações para a praia retorna ao oceano. Eles ficam sempre entre dois bancos de areia e são muito bons para os surfistas pois ajudam a chegar ao fundo com mais facilidade. O mesmo que vala.
Carving – Manobras onde o surfista faz uma curva na base da onda para conseguir mais velocidade e subir a parede em direção a sua crista. O mesmo que cavada, botton turn, virada e catar milho.
Casca grossa – Surfista muito bom em determinadas circunstâncias. Também situação ou coisa difícil, trabalhosa.
Cavada – Manobra em que o surfista faz uma curva na base da onda para conseguir mais velocidade e ir em direção a crista. A cavada tanto pode ser de back side (quando o surfista está de costas para a parede da onda) ou de front side ( quando ele está de frente para a parede). O mesmo que botton turn, Carving, virada, e catar milho.
Côco – Onda muito cavada que quebra por inteiro sem abrir par
a lado nenhum. Ex: “ Acho que vou pegar uns côcos”. O mesmo que coção, quebra – coco e close out.
Colete – Colete de neoprene utilizado para proteger o tórax e aquecer o peito dos surfistas nos dias mais frios.
Conectar – Passar de uma sessão para outra de mesma onda.
Copinho – Parte da prancha onde é fixada a cordinha, o leash.
Cordinha – corda feita de material elástico que une a prancha ao tornozelo do surfista. O mesmo que leash, strep, estrepe ou chop.
Cortar a onda – Ocorre quando o surfista tem de voltar a área mais próxima da espuma da onda para ganhar mais velocidade e evitar que ela lhe ultrapasse.
Crowd – Cheio, lotado, local ou pico com muita gente, cheio de surfistas. Ex: “O pico que eu surfei ontem tava crowd”.
Cut back – Manobra em que o surfista depois de descer a onda e realizar a cavada em sua base vai na direção contrária, batendo ou não em sua crista e depois retornando na direção inicial, formando um “S”. Esta manobra tanto pode ser realizada em back side ( quando o surfista está de costas para a parede da onda) ou front side ( quando o surfista está de frente para a parede).
Deck – Parte de cima da prancha onde o surfista pisa.
Drop – Ato de descer, de entrar numa onda. O mesmo que dropar.
Entubar – Manobra onde o surfista fica dentro da onda tubular e a crista da onda cobre todo ele.
É considerada um das mais importantes manobras do surf. O mesmo que entubar, pullin, botar para dentro e entocar.
Floater – Manobra em que o surfista após realizar uma cavada na base da onda vai até a crista e passa por cima dela, quase flutuando, retornando em seguida para s sua base. Esta manobra pode ser realizada estando o surfista de back side de costas para a parede da onda – ou de front
side - de frente para a parede.
Formação – É a estrutura das ondas, se elas têm ou não boa formação.
Formação – É a estrutura das ondas, se elas têm ou não boa formação.
Free surfer – Surfista que não disputa os circuitos oficiais e que prefere viajar atrás de ondas perfeita. É aquele surfista que surfa por prazer, no máximo para fazer fotos ou vídeos.
Front side – É como se denomina a posição do surfista que pega onda de frente para sua parede. O contrário de back side.
Fundo – Parte de baixo da prancha que vai de uma borda a outra e onde também ficam as quilhas. O mesmo que bottom.
Fundo de areia – São bancos de areia que se modificam de acordo com as correntes, chuvas e ventos fazendo que as ondas quebrem cada hora em um lugar e com formas diferentes. São cercados de valas que fazem a boa formação das ondas ou não, quando elas estão com pouca força.Exemplo de fundos de areia: Barra da Tijuca ( RJ), Hossegor ( França), Puerto escondido(México) e a maioria das praias brasileiras. O mesmo que beach break.
Fundo de pedra – Formados perto de encostas que têm origem no mar, são a continuidade dos morros sem a cobertura de areia. São fundos constantes, fixos, que só dependem de uma boa ondulação vinda na direção certa. As ondas são previsíveis e quebram quase sempre no mesmo lugar.podem ser exemplo a Praia do Silveira, em Santa Catarina, Backdoor, na Bahia e Mavericks nos Estados Unidos. O mesmo que point break.
Furar a onda – Movimento usado pelos surfistas para furar as ondas que vêm em sentido contrário durante a remada na arrebentação.Consiste em segurar nas bordas da prancha com as mãos, impelindo –a para o fundo com a ajuda de um joelho ou de um pé, na parte de trás da prancha. O mesmo que mergulho de pato, golfinho, peixinho, submarino e duck dive.
Goofy footer – Surfista que pisa na prancha com o pé direito na frente .É o canhoto, que tem a perna esquerda com ponto de apoio. O mesmo que goofy.
Grab rail – Manobra em que o surfista coloca a mão na borda da prancha para pegar um tubo de costa para a parede da onda, de back side.
Grommett – Surfista jovem. Também denominação de uma categoria de competição para surfistas com entre 10 a 12 anos.
Gun – Prancha para ondas grandes mas que apesar do tamanho, tem menos área de contato com a água do que as longboards. É uma prancha com bastante mobilidade e bem manobrável. O mesmo que gunzeira.
Hang five – Manobra realizada no longboard que consiste em caminhar sobre a prancha até o seu bico colocando os cinco dedos de um dos pés para fora, no bico, como se estivesse num trampolim.
Hang ten – Manobra realizada no longboard que consiste em caminhar sobre a prancha até o bico colocando os dez dedos dos pés para fora, no bico, como se estivesse num trampolim. O mesmo que ten toes over. Também o nome de uma das primeiras fábricas de roupas para surfistas, surgida na Califórnia em 1963. Seu dono era doug boyd.
Haole – Como são chamados dos surfistas “ de fora”, que não são freqüentadores daquele lugar. Originalmente, no Hawaíi “ há ole” significava “ sem o sopro de vida”, o forasteiro, o homem branco, o surfista de fora. Por aqui é usada também para designar falsos surfistas, pessoas que falam muito e surfam quase nada, que invadem e crawdeiam os picos. Surfista que não é do local onde está surfando.
Hawaíi – Arquipélago formado pelas ilhas do Hawaíi, Oahu, Maui, Kauai, Molokai, Nihau e Lanai no Oceano Pacífico, considerado o berço do surf. Embora fosse praticado em praticamente todo o triângulo polinésio, foi no Hawaíi que o surf se desenvolveu, deixando de ser uma mera brincadeira de criança para se tornar no centro da vida social e das atividades ritualísticas desse povo. Segundo alguns relatos de viajantes e missionários, o surf chegava a assumir conotações religiosas, existindo inclusive templos onde era reverenciado. Em 1823, o missionário C.S. Estewart observou que, na ilha de maui, a prancha de surf era um importante artigo de propriedade privada entre todos os membros da comunidade. Outros missionários, conhecido apenas como Ellis, relatava que “ quando as ondas chegavam, os vilarejos ficavam completamente vazios. Tarefas do cotidiano, tais como a pesca, atividades de plantio e de construção, eram totalmente esquecidas e deixadas de lado, enquanto todas as comunidade, homens, mulheres e crianças, passavam o dia a divertir- se nas ondas que quebravam sobre os reefs”. “ descoberto” pelo navegador e capitão inglês James Cook em 1778, recebendo na época o nome de Ilhas Sandwich, o arquipélago é considerado como um dos melhores lugares do mundo para prática do surf, possuindo points e ondas maravilhosas em praticamente todas as suas sete ilhas. Seus melhores meses para o surf são os que vão de novembro a abril.
Hot dog – Surf que é praticado em ondas pequenas e bem manobráveis. Também como são denominadas as pranchas para este tipo de surf, que são pequenas, leves e muito ágeis, capazes de realizar manobras radicais. O mesmo que pranchinha, rocketboard, mini model e performance.
Inside – Local onde as ondas quebram. O mesmo que arrebentação.
Isa – Sigla da internation surfing association, entidade que rege o surf amador mundial.
Joelhinho – Movimento usado pelos surfistas para furar as ondas que vêm em sentido contrário durante a remada na arrebentação. Consiste em segurar nas bordas da prancha com as mãos impelindo-a para o fundo com a ajuda de um joelho ou de um pé, na parte de trás da prancha. O mesmo que mergulho de pato, golfinho, peixinho, submarino e duck dive.
Kitesurf – Modalidade de surf onde o surfista e sua prancha são rebocados por um pipa gigante, praticado tanto em lagoas como no mar.
Kneeboard – Categoria do surf onde o surfista não fica de pé na prancha, mas sim de joelhos. Existem inclusive pranchas especiais para essa prática, com um formato de lágrima e suporte para prender os joelhos.
Laminação – É a terceira etapa na fabricação de uma prancha, consistindo numa camada de fibra de vidro e resina que reveste todos o bloco, dando- lhe consistência e flexibilidade. Existem três tipos de laminação: Forte fraca e média.
Lack back – Manobra em que o surfista , após pegar a onda e estando de costas para ela.
Legend – Legenda, lenda, guia de uma tribo. Também categoria de competição para surfistas acima de 45 anos.
Line-up – Alinhamento dos surfista na linha de formação das ondas ( out side ). Ex: “Samuca é sempre visto no line- up dos principais picos”.
Lip – Parte superior da onda, a crista. O mesmo que lábio, pico e cortina.
Long john – Roupa de corpo inteiro para proteger o surfista do frio, normalmente fabricada de neoprene ou borracha.
Longarina – Tira longitudinal de madeira que une as duas metades um bloco e ajuda a aumentar a resistência a impactos na prancha. O mesmo que Stinger.
Longboard – Modalidade de surf que é praticado com pranchas com tamanho acima de 9.5”, permitindo um surf mais clássico. Essas pranchas, também chamadas de long boards, possuem apenas uma quilha, uma área de meio em torno de 22,5” (cerca de 60cm), bico bem largo e bordas bem arredondadas. Conhecida também como pranchão, é ideal para ondas de 0,5 a 1 metro. Até a década de 70 eram as mais usadas. Hoje são as preferidas dos surfistas mais antigo e também indicada para os iniciantes.
Lual – Festa realizada na praia em noites de enluaradas, com fogueira e muita música. Sua origem remonta aos rituais e festas realizadas pelos polinésios nas praias, durante as luas cheias.
Madeirites – Como eram chamadas as primeiras pranchas fabricadas no brasil nos anos 50, feitas de madeira compensada. Fabricadas inicialmente na Ilhas do Governador, Rio de Janeiro, por um carpinteiro chamado Moacyr, em seguida elas passaram a ser confeccionadas também por uma carpintaria localizada no Arpoador. O mesmo que portas de igreja.
Marola – Ondas pequenas.
Master – Categoria de competição para surfistas com mais de 35 anos.
Monoquilha – Prancha de uma quilha só, muito usada até alguns anos atrás. Atualmente só as pranchas grandes, as longboards e as guns, são monoquilhas. Este sistema proporciona manobras mais abertas e maior aderência da prancha. O mesmo que single fin.
Neoprene – Material com o qual se confeccionam as roupas dos surfistas.
Noaa – Entidade norte americana que monitora, através de diversas bóias espalhadas por todo o arquipélago havaiano, as oscilações oceânicas, prevendo a chegada de swells e indicando a lugar onde vão quebrar as melhores ondas. A sigla significa National Oceanic and Atmospheric Administration.
Nose – È o bico da prancha de surf.
Off shore – Vento que sopra da terra para o mar. Este vento normalmente é quente e alisa as ondas. O mesmo que terral.
On shore – Vento que sopra do mar para a terra. O mesmo que maral.
Onda Cheia – Onda cujo ângulo de mergulho, que quebra, não ultrapassa 30 graus. O mesmo que onda gorda ou deslizante.
Out side – Local onde se formam as ondas ou qualquer lugar fora da arrebentação.
Paddle board – São as pranchas utilizadas no surf de remada que é praticando pelos havaianos. Elas chegam a medir até 4 metros de comprimento.
Parafina – Tablete de cera que é utilizada na prancha para formar uma camada protetora na parte superior e aumentar o atrito, ajudando a manter a aderência dos pés do surfista.
Parede – Parte de trás de uma onda, a parte que ainda não quebrou e que sustenta a crista, o lip. È a área de transição entre a crista e a base.
Pé – Medida inglesa utilizada no surf para medir pranchas e ondas, equivalente a 30, centímetros ou 12 polegadas.
Pico – Local da praia onde as ondas quebram de forma mais definida. Também a parte mais alta de uma onda.
Plug – Bloco bruto poliuretano utilizado para fabricação de pranchas.
Point break – São praias que possuem como principal característica seu fundo fixo de pedra. Em dias de swell grande e alinhado, apresenta suas melhores condições para o surf, uma vez que as ondas quebram acompanhando o desenho do fundo, geralmente com um grande extensão. Outras característica desse tipo de fundo de mar é a de formar ondas com uma só direção – Direitas ou esquerdas – e que não fecham abruptamente, possibilitando ao surfista realizar diversos tipos de manobras. Um bom exemplo é a praia do silveira em garopaba, Santa Catarina , ou Waimea, na ilha de Oahu, Hawaii. Também usado para definir o surfista que não surfa nada e que um verdadeiro fundo de pedra, que nunca sai do lugar.
Quebra-côco – Ondas oca e que se forma na beira da praia quebrando abruptamente, sem dar condições para o surf. Ex. “ Ontem na Joaca só deu quebra – côco”. O mesmo que pica-osso
Quiver – Coleção de pranchas de vários tamanhos e modelos que possibilitam surfar ondas mais diversas.
Rabeador – Surfista que entra em uma onda que já está sendo surfada por outro que atrapalha que rabeia. O mesmo que rabeão ou queixão.
Rabeta – Parte de trás da prancha. Também usada para designar a parte de trás de uma pessoa, a bunda.
Rack – Suporte para carregar pranchas, seja no carro, na moto ou na bicicleta.
Rasgada – Manobra onde o surfista, depois de cavar na base da onda, sobe até sua crista e antes de atingi-la muda com força sua direção, jogando muita água para cima e retornando em seguida á base. O mesmo que snap.
Raspador - Acessório para raspar a parafina que se acumula na prancha. O mesmo que pente.
Reef – São as bancadas, os fundos do mar onde quebram as ondas para pratica do surf. Ex: “ Pulga vinha lá de trás, do último reef”.
Resina – Produto sintético líquido usado durante a laminação de uma prancha para colar a manta de fibra de vidro no bloco.
Rip – Estar no rip é estar em sua melhor forma, em excelentes condições.
São Conrado Surfboards – Uma das primeiras fábricas de pranchas do Brasil, surgida no Rio de Janeiro em 1965 e de propriedade do lendário Coronel Parreiras (já falecido), um dos responsáveis pelo desenvolvimento do surf no Rio e no Brasil. Foi ela quem contratou os primeiros shapers e laminadores brasileiros, entre eles Ciro, Mário Bração, Wanderbill, Carlos Mundinho e Murilão. Consta que os prazos de entrega de um dos Pranchões São Conrado – fabricados de madeira compensada e enceradas e polidas com uma enceradeira – iam de 4 a 6 meses. Em 1968 foi a primeira a expandir blocos de poliuretano e a fabricar pranchas com eles no Brasil.
Saquá – Abreviatura da praia de saquarema, no Estado do Rio de Janeiro. Também onhecida como maracanã do surf.
Secret point – Aquela onda secreta que todo surfista acha que só ele conhece. Lugar exclusivo, escondido.
Semi gun – Pranchas de tamanhos que vão de 6,5” a 6,8”, utilizadas para surfar ondas médias.
Swell – È aquela série de ondas que atinge o maior tamanho entre todas.
Série – Seqüência de ondas quebrando em direção á praia. O mesmo que set.
Shaper – Aquele que molda e fabrica pranchas, que chapeia.
Shore break – Ondas oca e que quebra rapidamente.
Short board – Prancha pequena. O mesmo que hot dog, pranchinha, performance e mini model.
Short John – Roupa de neoprene de calcas e mangas curtas.
Silver tape – Fita adesiva prateada usada para vedar trincados e fazer pequenos reparos nas pranchas.
Single fin – Prancha de uma quilha só, muito usada até alguns anos atrás. Atualmente só as pranchas grandes, as longbards e as guns, usam uma só quilha. Este sistema proporciona manobras mais aberta e maior aderência da prancha. O mesmo que monoquilha.
Skateboard – È o surf praticado em pistas ou nas ruas, em pranchas com quatro rodas. È o surf do asfalto, mais conhecido como skate.
Skim Board – Tipo de surf praticado em beira de rios ou em praias, em pequenas ondas, com pranchas pequenas e arredondadas. Surgiu na Califórnia nos anos 30 e é conhecido no brasil
como sonrisal.
Skysurf – Modalidade de esporte com prancha praticado no espaço e com pára-quedas. O surfista salta de um avião e realiza diversas manobras no espaço antes de abril o pára-quedas.
Sleeve – Roupa de neoprene com mangas longas para surfar no frio.
South shore – Costa sul do Hawaii, onde quebram ondas médias. Entre os principais picos estão Waikiki e Diamand Head.
Spray – Ar que fica comprimido dentro da onda quando ela quebra e que é expelido em seguida.
Squash – Tipo de rabeta semelhante a square, porém com ângulos mais suaves. Ideal para ondas cheias, de tamanho médio ou pequeno. Muito usada em prancha pequenas e médias, proporciona um surf com bastante pressão e tem uma resposta melhor em manobras redondas.
Stand-up – Como é chamado o bodyboard que é praticado de pé.
Storm – Mar grande, mexido, confuso e com ondas que quebram fechando.
Strep – Suporte colocado em pranchas para prender os pés dos que praticam o surf de ondas grande ou o Tow – in.
Surf – Ato de deslizar sobre as ondas. Em havaiano, ele é conhecido como he’e nalu e seu nascimento se perde num passado distante e até agora irrecuperável. Ninguém ainda sabe ao certo sua origem, mas provavelmente ele apareceu séculos atrás na costa da África ocidental ou mesmo Perú, quando ao regressar de suas pescarias os nativos divertiam pegando ondas com suas embarcações. Praticado em quase todas as ilhas da polinésia, seu berço pode ser considerado o Hawaii, onde se desenvolveu e passou a Ter uma grande importância para suas populações. Para se ter uma idéia dessa importância, quando entrava um bom swell. o que não é coisa rara naquela ilhas, todos abandonavam suas atividade diárias e iam surfar. Eles chegava a ter uma conotação quase que religiosa, envolvendo diversos rituais, desde a escolha da árvore com que seria fabricada a prancha até as competições em torneios ou em disputas amorosas.
Surf report – È aquele jornalista e ou surfista que fornece informações sistemáticas de determinadas praias sobre as condições do tempo do mar e das ondas para centrais, sejam radiofônicas ou telefônicas.
Surfista – Designação comum e genérica para o praticante de surf.
Surfrider fundation – Organização não governamental ( ONG) de âmbito mundial, fundada em 1984 pelos surfista Glenn Hening, Lance Carson e Tom Pratte que luta pela preservação das praias, dunas e seus habitats. Primeira organização ambiental de surf, sem fins lucrativos, conta hoje com milhares de filiados em mais de uma dezena de países. A surfrider fundation já atua no Brasil.
Surfwear – Loja que vende equipamentos e apetrechos de surf.
Swallow – Tipo de rabeta de prancha aberta no centro, lembrando um rabo de peixe. Por isso quebra a linha da onda com mais facilidade que as rabetas fechadas. Quando pe exercida pressão sobre ela, a saída de água é forte, possibilitando curvas de arcos menores. Usada normalmente em ondas gordas e cheias, e excelente para quem quer uma resposta rápida nas manobras, permitindo mais sustentação e agilidade. Também conhecida como rabeta peixe.
Swell – Ondulação. Nome dado quando a organização das ondas está com freqüência e direção definidas.
Tail – Parte de trás da prancha. O mesmo que rabeta.
Take-off – Momento em que o surfista se coloca em pé na prancha e entra na onda iniciando o drop.
Tandem surf – È o surf praticado por duas pessoas numa mesma prancha. Normalmente por um homem e uma mulher.
Tecar – Machucar a prancha; dar um pequeno amasso.
Terral – Vento que sopra no sentido terra- mar, ideal para surfar pois pega a onda de frente, deixando-a mais cavada e perfeita. Também deixa a face da onda lisa e ao invés de estourar de uma vez, ela quebra mais lentamente. Os melhores picos do mundo recebem o terral constantemente. O mesmo que off shore.
Tirada – Procedimento que o surfista executa para sair de uma onda sem cair quando ela fecha de repente e ele quer voltar para o outside. O mesmo que retirada ou kick out.
Toco – Prancha pequena e velha.
Tow surfing – Modalidade de surf, praticada em ondas gigantescas, em que o surfista entra na onda auxiliado por um jet-sky. Essa forma de surfar foi desenvolvida no Hawaii no inverno de 1992 pelos surfista Lair Hamilton, Darrick Doerner e Buzzy kerbos o mesmo que tow- in.
Trip – Viagem feita especialmente para surfar geralmente para um lugar com altas ondas.
Triple crown – È uma série de três competições realizada todos os anos no Hawaii e que encerra o circuito mundial de surf. A tríplice coroa, como também é chamada, e formada pelo “ Pipeline master’s”, pelo “ Hawaiian Pro” e pelo “ wordld cup”. È a prova onde é vencedor o surfista que somar mais pontos nas últimas três etapas do campeonato mundial.
Triquilha – Prancha com três quilhas, desenvolvida pelo surfista e shaper australiano simon anderson no final da década de 70. Hoje este é o sistema de quilhas utilizado na grande maioria das pranchas, com exceção das grandes, as longboards e as guns, que usam apenas uma quilha. As triquilhas proporcionam uma performance muitas vez melhor e grande versatilidade. O mesmo que thruster.
Tube rider – Surfista que é bom em grande ondas tubulares, os tubos.
Tubo – Onda que quebra de forma tubular e cujo ângulo de mergulho, de quebra, tem mais ou menos 60 graus. Também manobra em que o surfista fica dentro desta onda no momento em que ela quebra. È a manobra mais clássica do surf e a mais valiosa em termos de pontuação em uma competição. O mesmo que barrel.
Twin fin – Prancha de duas quilhas criada pelo surfista australiano Marck Richards nos anos 70. Elas proporciona mais mobilidade que a monoquilha, mas menos controle e precisão, sendo mais útil em ondas pequenas. O mesmo que biquilha.
Vaca – Ato de levar uma queda numa onda, tomar um tombo. Diz- se tomar uma vaca ou vacar. O mesmo que wipe out.
Varar a arrebentação – Transpor a arrebentação, local onde as ondas quebram.
Varrer – Quando uma onda grande, ou uma série de onda grande, pega os surfistas desprevenidos no outside, “ varrendo” todos eles do local.
Vee – Tipo de fundo de prancha utilizado principalmente na rabeta, entre as quilhas, e que recomendado para pranchas mais largas.
Virada – Manobra em que o surfista faz uma curva na base da onda para conseguir mais velocidadee ir em direção a sua crista. A virada tanto pode ser de back side ( quando o surfista está de costas para a parede da onda) ou de front side ( quando o surfista está d frente para a parede). O mesmo que botton turn, carving, cavada e catar milho.
Wakeboard – Surf realizado em lagos ou mar. O surfista e sua prancha são puxados por uma lancha e realizam manobras nas ondas ou nas marolas, produzidas pela própria lancha.
Water patrol – Salva-vidas, pessoas que fazem segurança em eventos marítimos.
Waltermen – Pessoa que vive na água. Que surfa, mergulha, nada,é salva-vidas, remador e etc. É a pessoa que vive da água e para a água.
Wave – Onda.
Wave bus – Ônibus especial para transporte de surfista e banhistas para as praias. Já em funcionamento em algumas cidade brasileiras, entre elas Santos e Florianópolis.
Wax - Anti-derrapantre a base de parafina que se põe no deck da prancha para aumentar o atrito e o surfista não escorregar.
WCT – Primeira divisão do circuito mundial de surf em que competem os 44 melhores surfistas do mundo. Tem cerca de 10 etapas por ano, com premiação mínima de US$ 100 mil. Significa World Championship Tour.
Wedge – É a linha da virada da borda que serve para a prancha quebrar mais a linha da onda. O wedge mais acentuado é indicado para as ondas cavada e o convencional para ondas gordas e manobras mais suaves.
Wetsuits – Roupas de neoprene usada para surfar no frio.
Wide point – É o ponto onde se encontra a largura máxima de uma prancha de surf. Ele tanto pode coincidir com o centro da prancha como estar a frente ou atrás. Ser ele coincide com o centro, ela passa Ter uma equilíbrio entre manobra e direção. Se ele estiver atrás do centro, deixa as trocas de borda mais rápidas, produzindo manobras mais suaves. Caso esteja adiantado, a prancha fica mais ura e com manobras mais abertas.
Wild cards – Surfistas que competem como convidados em uma prova e que não precisaram ranquear para participar da competição.
Windsurf – É o surf praticado com pranchas e vela. Eles podem acontecer tanto no mar quanto em lagoas. O windsurf foi reconhecido como esporte olímpico no ano de 1984. O mesmo que sailboard.
Wings – Tipo de rabeta – parte de trás de uma prancha que lembra um rabo de peixe, semelhante a swallow. Em função de sua quebra mais acentuada, aumenta a pressão e proporciona maior velocidade a prancha, permitindo a troca de bordas e espaços reduzidos. Muito utilizado em pranchas pequenas e largas.
Wipe out – Quando o surfista cai no momento mais importante da onda, no mais crítico. O mesmo que vaca e pastel. Ex. “ O Fedoka tomou um wipe out amedrontador ontem na Joaca”
WLT – A sigla que dizer World Longboard Tour e significa o circuito mundial de longboard, reunindo a elite desta categoria.
WPS – Sigla do World Profissional Surf, liga que congrega a elite mundial dos surfistas, fundada em 2002 para defender os interesses dos atletas.
WDS – A sigla quer dizer World Qualifying series e significa o circuito mundial aberto, onde competem surfistas do mundo inteiro. É a categoria de acesso ao WCT, que reúne a elite do surf mundial.
Zerada – Prancha ou qualquer coisa nova, sem uso.
Zona de impacto – Local onde as ondas quebram. O mesmo que inside e arrebentação.
Fonte: Dicionário do Surf - A língua das Ondas / Fernando Alexandre
Editora: Cobra Coralina
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